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MUDANÇA DO CLIMA

Atendimentos por doenças respiratórias aumentam 80% em Apucarana

Transição do verão para o outono gera maior circulação de vírus que atacam o sistema respiratório das crianças

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Atendimentos por doenças respiratórias aumentam 80% em Apucarana
AutorProcura por atendimentos respiratórios disparou nos últimos dias em Apucarana - Foto: TNonline

A transição do verão para o outono já está causando superlotação nas unidades de saúde infantis em Apucarana por conta dos problemas respiratórios. O número de atendimentos aumentou até 80% no Centro de Saúde Infantil Sonho de Criança, referência nesse tipo de atendimento no município.

O pediatra Luiz Carlos Busnardo, que faz parte da equipe médica do Centro Infantil, afirma que o aumento de problemas respiratórios também é registrado no Hospital da Providência Materno-Infantil e nos consultórios da rede particular.

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“As mudanças de temperatura que ocorrem com a chegada do outono geram um aumento na proliferação dos vírus que atacam o sistema respiratório. Nessa época, as crianças também já retornaram às escolas e aos CMEis (Centros Municipais de Educação Infantil). Esses dois fatores desencadeiam esses quadros gripais”, explica o médico.

-LEIA MAIS: Apucarana registra 670 mm de chuvas entre Janeiro e fevereiro

O outono começa oficialmente na próxima segunda-feira (20), mas a mudança do clima já ocorreu, inclusive com dias sucessivos de chuvas, o que antecipou as temperaturas mais amenas. Entre janeiro e fevereiro, por exemplo, Apucarana registrou 670,8 mm de chuva, um volume bem acima do índice histórico para esses dois meses.

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Em média, a Clínica Infantil atende entre 50 e 60 crianças diariamente. Nas últimas semanas, no entanto, o número passou para cerca de 100 consultas. Busnardo assinala que a maioria dos quadros evolui de forma benigna, no entanto, pondera que há situações mais graves, que exigem internamento hospitalar.

“Em alguns casos, as crianças chegam com doenças bacterianas ou o vírus evolui para um quadro de insuficiência respiratória. Então, é necessária a hospitalização”, diz, observando que o "Materno-Infantil", onde ele também atende, está trabalhando com o número alto de atendimentos.

A situação é mais preocupante quando são bebês com menos de um ano ou até com poucos dias de vida. “Temos registrado casos de crianças muito pequenas. Hoje mesmo (quarta-feira), precisamos internar um recém-nascido de apenas 13 dias. A evolução das crianças internadas é mais demorada. Elas podem ficar hospitalizadas uma semana ou até 10 dias”, assinala.

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CUIDADOS

O médico orienta aos pais que prestem atenção aos sintomas e também acompanhem mais atentamente quando os filhos enfrentam quadros alérgicos ou têm doenças pré-existentes.

“Quando a criança tiver sinais evidentes de doença respiratória, mas está brincando, se alimentando bem e não tem falta de ar, os pais podem fazer o controle em casa, com medidas de sustentação, como hidratação, limpeza das vias respiratórias com soro fisiológico e alimentação saudável. No entanto, quando há falta de ar, febre e a criança não come e começa a ficar abatida, é preciso procurar atendimento médico”, orienta.

Outro ponto importante, segundo Busnardo, é manter as crianças em casa mesmo quando os sintomas são leves. “A gente entende a situação social. Muitas mães não têm onde deixar as crianças porque trabalham, mas é importante que as crianças nessa situação não sejam levadas aos CMeis para não transmitir a doença e também porque há o risco de complicações”, pontua.

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Como prevenção, Busnardo destaca algumas medidas básicas, que incluem adoção de uma alimentação saudável, sem alimentos industrializados ou ultraprocessados, além de manter a vacinação em dia para melhorar a imunidade.

Por Fernando Klein

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