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Assis lança “Arapuca”, seu primeiro disco solo de MPB

Projeto foi realizado por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) em edital municipal executado pela Prefeitura de Apucarana

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Assis lança “Arapuca”, seu primeiro disco solo de MPB
Autor Arapuca é o primeiro disco solo de MPB do cantor Assis - Foto: Caroliny Frizo

O cantor Assis acaba de lançar nas principais plataformas de música o álbum “Arapuca”, seu primeiro trabalho solo. O disco de MPB reúne dez faixas entre canções e interlúdios à capela e nasce como um retorno às origens. Gravado e produzido em Apucarana (PR), o projeto entrelaça poesia, natureza e memória afetiva para falar sobre pertencimento, infância e o poder criativo que brota das margens. O projeto foi realizado por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), em edital municipal executado pela Prefeitura de Apucarana e Secretaria de Cultura e Turismo, com lançamento pelo selo Alá Comunicação.

- LEIA MAIS: Giovane de Assis lança trabalhos solos com apoio da PNAB no Cine Fênix

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Cada faixa ganhará um visualizer que expande o imaginário visual do projeto, além de um teaser especial da faixa-título “Arapuca”, que sintetiza a atmosfera do álbum. “Esse primeiro trabalho solo vem acompanhado de uma produção audiovisual onde a criança é o centro da criação”, explica Assis. A inspiração para o audiovisual surgiu de uma conversa entre o cantor e a fotógrafa e produtora Caroliny Frizo, que assina o projeto gráfico, fotografia e a colaboração no roteiro do projeto: uma criança arma uma arapuca para capturar uma onça de brinquedo — brincadeira simbólica em que a menina é, ao mesmo tempo, caçadora e presa, autora e personagem da própria história.

“A criança representa a imaginação, o lúdico, a liberdade criadora. A arapuca é a própria arte”, explica Assis. A criança, interpretada por Malie, filha de Gustavo Grabski e Dalila Souza, simboliza o nascimento, o início de um ciclo, a liberdade e a capacidade inventiva que ainda não foi contaminada pela pressa do mundo adulto. É ela quem encarna o olhar da curiosidade, do descobrimento e da sabedoria instintiva — o mesmo impulso que conduz o fazer artístico.

A arapuca, por sua vez, é metáfora para a arte, a poesia, a música: o próprio álbum. E a onça de brinquedo, além de remeter à Praça Valmor Santos Giavarina localizada em Apucarana (PR), popularmente conhecida como a “Praça da Onça”, representa o instinto, a beleza, o medo e a força criadora que movem o artista. Entre o som das vilas, o cheiro da terra vermelha e a fluidez das águas que atravessam o interior do Paraná, Arapuca ecoa como um manifesto poético de quem cria longe dos grandes centros, mas profundamente enraizado na própria terra.

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O álbum foi produzido por Giovane de Assis, Lucas Andrez, Lucas Lopes e Gabriel Pimentel, com participações de Eder Maximiano (flautas), Wesley Ribeiro (percussão), Leslie Wojasiak (sintetizadores e cigar box) e Aroe Pro Artista na captação de vozes. A mixagem, masterização e sound design ficaram a cargo de Gabriel Pimentel, e os temas à capela receberam sound design e masterização de Lucas Lopes.

Tracklist

1. Arapuca

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2. Norte do Paraná

3. Aterrar

4. Bandeira

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5. Promessa

6. Ô Piá

7. Brincadeira

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8. Bica Assis

9. Pôr do Sol

10. Cachoeira

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Sobre Assis

Assis é artista, músico e compositor com uma trajetória marcada pelo violão e pela palavra. Passou por bandas e grupos autorais — entre eles, a banda Assis e a Flor de Lótus (2014–2025) e o grupo de rap União Lado Torre (2012–2018). Do punk ao rap, do rock, jazz e reggae à música popular brasileira, e do regionalismo ao R&B e neo soul, Assis é conhecido pela versatilidade, pelos “mil flows”, pelos timbres e pela personalidade de uma voz que canta, rima, narra e declama suas próprias poesias.

A arte da escrita o acompanha desde a infância e hoje é também seu ofício. Formado em Letras pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), atua como roteirista, diretor e produtor cultural, com projetos que transitam entre a música, o audiovisual e as artes visuais — sempre movidos pela memória, pela identidade e pela força da criação independente.

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