Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Apucarana

publicidade
ATAQUE AOS TRÊS PODERES

Apucaranenses recusam acordo e aguardam sentenças após atos golpistas

Onze moradores de Apucarana que estavam no 8 de janeiro recusam acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF)

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Apucaranenses recusam acordo e aguardam sentenças após atos golpistas
AutorAtos golpistas na sede dos Três Poderes - Foto: Agência Brasil

Onze apucaranenses que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília rejeitaram acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardam, em liberdade, a sentença ou uma eventual absolvição. Um réu da cidade aceitou os termos propostos e teve seu processo arquivado. Ele precisará agora cumprir uma série de obrigações.

A informação é do advogado Luiz Fernando Vilasboas, que representa esses 12 apucaranenses. Um 13º morador da cidade segue preso em Brasília. É Matheus Lima de Carvalho Lázaro, de 24 anos, foi condenado a 17 anos de prisão. Matheus, no entanto, tem outro defensor.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

-LEIA MAIS: Ônibus escolar passou por vistoria na 3ª; prefeitura abre sindicância

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rumaram em ônibus para Brasília para protestar contra os resultados das eleições de 2022, que deram a vitória ao petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Quase duas mil pesssoas foram presas após os ataques de 8 de janeiro de 2023 e foram processadas. Até o início de março deste ano, 116 réus já haviam sido condenados pelo STF.

publicidade

Vilasboas explica que os processos dos 11 apucaranenses voltaram a tramitar no STF após a recusa dos acordos. Eles chegaram a ser suspensos no começo do ano, mas apenas um réu defendido por ele aceitou o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e teve sua ação arquivada.

“Os acordos foram debatidos de forma individual. Após análise, os réus preferiram seguir com os processos e terem a oportunidade de prestarem suas versões e pleitear uma absolvição futura”, explica o advogado, que é de Apucarana e tem escritório na capital federal. Ele explica que os processos seguem com audiências de instrução, depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus. “Aqueles que não aceitaram os acordos, o processo está seguindo normalmente”, reforça. Na sequência, essas ações seguem para as alegações finais e depois sentenças.

Em relação ao réu que aceitou o acordo, o advogado explica que ele terá que cumprir uma série de obrigações, dentre elas pagar uma multa, prestar serviços à comunidade e participar de curso com o tema “Democracia e Estado de Direito”. Além disso, ele está proibido de ter redes sociais abertas até o fim do cumprimento do acordo, dentro outras medidas.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Apucarana

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline