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'sede vacante'

Apucaranense vê trabalho aumentar no Vaticano após morte do Papa

Giordano Barbosa faz parte da equipe de comunicação do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral na sede do governo pontifício

Da Redação

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Papa Francisco e o apucaranense Giordano Bruno Barbosa
Icone Camera Foto por Arquivo pessoal
Papa Francisco e o apucaranense Giordano Bruno Barbosa
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.04.2025, 20:50:51 Editado em 25.04.2025, 20:51:03
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O falecimento do Papa Francisco, na última segunda-feira (21), repercutiu e comoveu todo o mundo. No caso do apucaranense Giordano Bruno Barbosa, 36 anos, a rotina no trabalho também foi impactada. Isso porque ele é funcionário do Vaticano, em Roma, onde atua como técnico, tradutor e gerenciador de sites e redes sociais da sede do governo pontifício.

-LEIA MAIS: Caixão com o corpo do papa Francisco é fechado no Vaticano; veja fotos

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Giordano faz parte da equipe de comunicação do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral há cerca de dois anos. Ele conta que nesse período de “sede vacante” – momento em que a cadeira de Papa está vaga – os serviços começam a aumentar e ficam mais desafiadores.

Nesse período, portanto, os cardeais responsáveis pelos discastérios - diferentes agências que compõem a Cúria Romana – perdem o poder das decisões. “É um jeito diferente de trabalhar nesses dias. Não podemos publicar documentos do Vaticano porque não tem Papa, então muito do nosso trabalho fica retido. Isso complica e a hierarquia muda um pouco”, explica Giordano.

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Vivendo na Europa há 12 anos, o apucaranense deixou o Brasil para uma missão como cristão ao se tornar um leigo consagrado. Durante dois anos que morou na França, fez mestrado na área de comunicação de linguagens (francês e português). Antes, ainda em solo brasileiro, se formou em psicologia na Universidade Estadual de Maringá (UEM).


						
							Apucaranense vê trabalho aumentar no Vaticano após morte do Papa
Foto por Arquivo pessoal
Giordano Bruno Barbosa trabalha no Vaticano há dois anos

Roma em luto

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O apucaranense relata que a capital italiana foi bastante impactada com a morte do pontífice. Essa semana, inclusive, seria aproveitada por muitos italianos por conta dos feriados de Domingo de Páscoa e da Festa della Liberazione, que celebra nesta sexta-feira (25) os fins da Segunda Guerra Mundial, ocupação nazista e ditadura fascista.

“Roma era para estar ‘vazia’ dos italianos, mas muita gente voltou ou deixou de viajar por causa da morte do Papa. Foi um baita baque, a notícia quebrou o feriado. Para os italianos é um fenômeno de sociedade, eles têm um carinho muito grande com o Papa”, comenta Giordano.

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Há um medo entre os italianos de o sucessor que assumir a cadeira de pontífice ser de outro aspecto político, ou seja, pensar de uma forma diferente do argentino. Contudo, segundo Giordano, é improvável isso acontecer diante dos 110 cardeais, entre os 135 aptos a votar, estarem no conclave justamente por decisão de Francisco.

Conversa com o argentino

O apucaranense também conta que guarda consigo o momento especial de ter conversado pessoalmente com o Papa Francisco em maio do ano passado. O encontro aconteceu na casa do pontífice quando era realizado um jantar.

“Já encontrei ele em reuniões e eventos que participei várias vezes. Mas, de conversar pessoalmente, tive uma oportunidade. Fiquei para um evento e estava hospedado na casa do Papa, na Santa Marta. Ele estava de cadeiras de roda e. após a refeição. nos encontramos no corredor. Fez umas piadas por eu ser brasileiro, como: ‘Você acha que cachaça é água”. Ele é muito acessível e humano. O bom humor do Papa sempre foi muito presente. Era alguém sério, mas não era muito fechado”, conta.

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