Apucaranense faz sucesso na internet com conteúdos ligados a futebol

Com quase 600 mil seguidores nas redes sociais, a influencer apucaranense Seila Maria Bolonhezi é um verdadeiro fenômeno da internet quando o assunto é futebol. Com apenas 20 anos, ela já foi chamada para acompanhar a festa de aniversário do Corinthians, a convite do patrocinador oficial do timão, a Esporte da Sorte, da qual é embaixadora. Além disso, ela foi uma das oito participantes da competição “Best of the Net”, que, em 2021, teve como objetivo transformar apaixonados pelo futebol em influenciadores da Conmebol Libertadores.

A paixão pelo "Timão" iniciou ainda quando criança, seguindo os passos do irmão mais velho. “Desde pequena, ele me colocava para assistir ao jogo com ele, fazia eu gritar ‘Vai, Corinthians’. Aí quando fiquei mais velha, ele me levou na Arena da Baixada, que foi o jogo principal para o Corinthians ganhar o título do Brasileiro de 2017”, lembra Seila.

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A trajetória da jovem na internet começou durante a pandemia, por meio do TikTok, e depois migrou para o Instagram. Mas ela conta que a virada de chave mesmo foi quando começou a fazer vídeos imitando o ex-jogador Neto “Eu peguei o computador e comecei a fazer vídeos falando junto com ele e isso teve uma repercussão muito boa. Mas mesmo assim foi todo um processo de construção de seguidores e aí alcançou essa dimensão que eu nem imaginava”, declara ela.

Hoje, Seila, que também está no último ano do curso de Educação Física, afirma que o marketing digital é a sua principal fonte de renda. Segundo ela, a visibilidade trazida pela internet resultou em várias experiências positivas, como a possibilidade de assistir aos programas do "Craque Neto" e Mesa Redonda e ainda a um jogo dentro do campo. “Isso foi surreal! A Seila de anos atrás nunca imaginaria isso. Eu vi os jogadores de perto, eu consegui filmar do campo, eu recebi esse carinho da torcida, pessoas que me conheciam na arquibancada e pediam fotos”, ressalta ela.

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No entanto, ela também chama a atenção para alguns pontos não tão legais que teve que enfrentar com a exposição na internet, como o machismo que ainda é bem presente nessa área. “Críticas, por exemplo, por não aceitarem uma mulher comentando sobre futebol. Mas, em geral, eu só tive experiências positivas fazendo o que eu amo”, finaliza Seila.