O prefeito Rodolfo Mota assinou, na tarde desta sexta-feira (13), o decreto que possibilita a desapropriação do terreno onde a Prefeitura Municipal de Apucarana pretende construir a Casa da Mulher Paranaense. O documento declara o local como utilidade pública para fins de ampliação da infraestrutura pública municipal, destinada à assistência social, saúde, segurança e à política pública da mulher.
O ato foi realizado no salão nobre da Prefeitura e contou com a presença da secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, que mais cedo também esteve reunida com os prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi).
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Segundo Mota, o terreno fica na região da Avenida Minas Gerais. “Nós estamos em tratativas para que essa desapropriação seja amigável. Enviamos a proposta para a empresa que é dona deste lote e essa é uma das medidas que a gente precisa cumprir. Por isso que eu digo que a gente está correndo contra o tempo porque o Governo do Estado tem pressa para poder aplicar esses recursos e iniciar essas obras”, explicou ele.
Dal Ponte explicou que Apucarana está entre os 115 municípios que estão aptos, desde que apresentem a documentação necessária, para receber a Casa da Mulher Paranaense “Eu entendo que uma cidade como essa não pode ficar de fora, porém precisa ter o terreno para poder fazer essa obra. Com o ato que o prefeito fez hoje, seguramente a gente acredita que será um dos municípios paranaenses a contar com mais este equipamento”, afirmou ela.
Além da Casa da Mulher Paranaense, a prefeitura também está requerendo recursos para mais duas obras, a reforma e ampliação do Centro de Convivência do Idoso e a construção da Creche do Idoso. No total, o valor dos investimentos ultrapassa R$ 5 milhões.
Programa Casa da Mulher Paranaense
A Casa da Mulher Paranaense é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e é destinada às cidades que tenham em sua estrutura os Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs), como Conselho e Fundo dos Direitos da Mulher. O projeto paranaense é diferente da Casa da Mulher Brasileira, do governo federal, por não se tratar de um local de acolhimento a mulheres vítimas de violência, mas um espaço voltado à geração de oportunidades a esse público. Um local para impulsionar a carreira e promover o potencial e o protagonismo feminino. "Nós sabemos que muitas mulheres vivem em situação de violência e, muitas vezes, não conseguem romper esse ciclo, que também não é fácil. Elas não têm formação profissional, não têm apoio dos governos, não têm sensação de segurança. Na Casa da Mulher Paranaense, ela vai encontrar tudo isso aí”, finalizou a secretária.
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