Apucarana: família pede ajuda para cirurgia de menina com doença rara

A família da pequena Melissa, de quatro anos, que mora em Apucarana (PR), está mobilizada em uma campanha para arrecadar fundos e custear uma cirurgia de urgência. A menina nasceu com mielomeningocele — uma malformação congênita na medula espinhal — e enfrenta complicações que exigem nova intervenção médica. Veja no final do texto como ajudar

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Segundo a mãe, Lisielen Kongenski, o quadro de Melissa se agravou nas últimas semanas. “A Melissa nasceu com mielomeningocele, teve hidrocefalia, síndrome de Arnold-Chiari tipo 2 e tem bexiga e intestino neurogênico. Ela não faz xixi nem cocô sozinha, eu preciso usar sonda de três em três horas”, contou.

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A mãe relata que a filha é cadeirante e faz fisioterapia regularmente, mas começou a apresentar sinais de regressão. “Ela estava indo bem, mas começou a perder força nos braços e nas pernas. A fisioterapeuta percebeu que ela se cansa rápido, fica menos tempo em pé e senta logo em seguida”, disse.

Em recente consulta, um ortopedista suspeitou de medula presa, diagnóstico confirmado por exames. “O médico me ligou e disse que, além da medula presa, ela está com um líquido na medula, perto do pescoço, que está comprimindo e fazendo ela regredir”, explicou Lisielen.

A cirurgia precisa ser feita com urgência para evitar sequelas irreversíveis. “O neurocirurgião nos alertou que, se a cirurgia não for feita logo, ela pode perder o movimento dos braços, das pernas e até ter lesões neurológicas. Ele disse que o ideal seria operar o quanto antes, de preferência antes do aniversário dela, no dia 10 de dezembro”, relatou.

O procedimento custa R$ 111,2 mil, e a família tenta arrecadar R$ 58 mil para pagar o cirurgião. “A gente fez a vaquinha na sexta-feira e até agora já conseguimos cerca de 12 mil. Estamos pedindo ajuda de todos para divulgar, porque temos pouco tempo”, disse Lisielen.

A mãe ainda enfrenta outra preocupação: o filho mais velho, que faz tratamento contra um câncer nos olhos em São Paulo. “Meu outro filho tem retinoblastoma bilateral. Preciso levá-lo para tratamento agora no começo de novembro, e os gastos são altos. A gente trabalha muito, mas está difícil dar conta de tudo”, contou.

A cirurgia de Melissa deve ser feita com o mesmo neurocirurgião que a operou quando nasceu. “O doutor Alexandre conhece o caso desde o início. Ele explicou que vai soltar a medula e permitir que o líquido volte a circular normalmente, evitando novas lesões”, afirmou.

A família segue arrecadando doações para tentar viabilizar o procedimento antes que o quadro se agrave. “É uma corrida contra o tempo. A Melissa é uma menina inteligente, esperta, e a gente quer dar a ela a chance de continuar evoluindo”, finalizou Lisielen.

Como ajudar

Para ajudar a família a arrecadar os R$ 58 mil necessários para a cirurgia, as doações podem ser feitas pela chave pix 43 99966-0129 (Lisielen Kongenski Sanches - Nu Pagamentos) ou através da plataforma Vakinha, clicando neste link.

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