Apucarana é a cidade dos Silvas, Marias e Josés, mostra IBGE
Pesquisa do Censo 2022 mostra que Maria, José e Silva seguem entre os mais populares em Apucarana e Arapongas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4) a segunda edição do levantamento “Nomes no Brasil”, baseado nos dados do Censo Demográfico 2022. A principal novidade desta atualização é a inclusão dos sobrenomes mais frequentes no país.
Entre mais de 140 mil nomes próprios contabilizados, Maria e José mantiveram a liderança já registrada na edição de 2010. No caso dos sobrenomes, Silva aparece no topo, presente na identificação de 16,76% da população brasileira.
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Em Apucarana e Arapongas, o cenário reflete a média nacional. Em Apucarana, Maria é o nome feminino mais comum e José o masculino. Entre os sobrenomes, Silva também lidera, aparecendo em 12,77% dos registros em Apucarana e 11,21% em Arapongas. Os municípios seguem o mesmo padrão, com Santos e Oliveira completando o topo da lista.
Os segundos e terceiros nomes mais comuns também se repetem nas duas cidades: Ana e Aparecida entre as mulheres, e João e Antonio entre os homens.
O levantamento também mostra como as preferências mudaram com o passar das décadas em Apucarana. Entre 1940 e 1979, Maria e José eram os nomes mais registrados. Já nos anos 1980, Anderson substituiu José. Na década de 1990, os nomes Lucas e Ana dominaram, enquanto entre 2000 e 2019 os favoritos foram Maria e João. Na fase mais recente, entre 2020 e 2022, o nome Miguel assumiu a liderança juntamente com Maria.
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Sigilo estatístico
O IBGE ressalta que, por questões de sigilo, nomes e sobrenomes com menos de 20 ocorrências no país podem ser ocultados. Além disso, mapas e gráficos podem apresentar lacunas quando os dados não atingem o mínimo necessário para divulgação — 15 registros por estado e 10 por município —, o que evita a identificação individual.
Sobre a pesquisa
O projeto “Nomes no Brasil” utiliza os dados declarados pelos moradores em 1º de agosto de 2022, data de referência do Censo. O estudo considera apenas o primeiro nome informado e a frequência dos sobrenomes, independentemente da ordem.
Variações ortográficas também foram contabilizadas separadamente — por exemplo, Ana e Anna, Ian e Yan, Luis e Luiz. Além disso, a pesquisa não utiliza sinais gráficos como acentos ou cedilha, o que unifica registros como Antônio, Luísa e Cauã em suas versões sem diacríticos.
