"Ao que tudo indica Cíntia realmente foi assassinada", diz delegada
Luana Lopes atualizou investigação após prisão de três suspeitos na última sexta-feira (03)
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Após mais de quatro meses do desaparecimento da costureira Cíntia Cristina Silveira da Costa, a Polícia Civil de Apucarana trabalha com a hipótese de que a mulher foi assassinada e afirma que as chances de encontrá-la com vida são cada vez menores por conta do logo tempo de sumiço. A informação foi confirmada pela delegada Luana Lopes em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6) na 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP). Na sexta-feira (3), três pessoas — dois homens e uma mulher — foram presas por suspeita de envolvimento no caso. Assista o vídeo abaixo.
-LEIA MAIS: Três são presos nas investigações do "Caso Cíntia"; um deles é suspeito de homicídio de rapaz
"Infelizmente, apesar de não ser uma coisa que a gente consegue confirmar com toda e absoluta certeza, ao que tudo indica, a Cíntia realmente foi assassinada", declarou a delegada, que estava acompanhada do delegado-chefe da 17ª SDP, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues. Segundo ela, as investigações continuam para tentar investigar se, além dos três presos, há mais pessoas envolvidas.
Cíntia, que tem três filhos, está desaparecida desde o dia 25 de maio. Segundo a delegada, a investigação descarta a possibilidade de um desaparecimento voluntário. "Realmente, a gente não acredita que ela tenha sumido de forma voluntária. Segundo a família, isso (sumiço voluntário) nunca teria acontecido", explicou Lopes.
Segundo a delegada, a Polícia Civil chegou aos nomes por meio de investigações, incluindo a quebra de sigilos telefônicos. Dos detidos, dois já possuíam passagens pela polícia. Um dos homens presos também é suspeito de ter assassinado um jovem de 19 anos no mesmo dia de sua captura. Os três estavam na boate, onde Cíntia foi vista pela última vez.
Com as prisões, o objetivo principal da polícia agora é identificar outros possíveis envolvidos no crime e, principalmente, localizar o corpo de Cíntia. "A gente está no objetivo de tentar descobrir quem são as pessoas envolvidas, além desses que foram conduzidos, e, obviamente, encontrar o corpo da vítima", afirmou a delegada.
Uma busca realizada no residencial Fariz Gebrim, com base em uma denúncia anônima, não resultou na localização do corpo. A delegada pediu que a população continue colaborando com informações que sejam "embasadas em alguma coisa", para evitar a disseminação de boatos que, segundo ela, "atrapalham as investigações".
O caso segue em investigação e os celulares dos suspeitos foram apreendidos e serão periciados para buscar mais respostas sobre o que aconteceu com Cíntia. A polícia espera que a análise dos aparelhos e os depoimentos dos presos possam, em breve, trazer uma conclusão para o sofrimento da família.
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