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Animais peçonhentos causam um acidente a cada dois dias na região

Foram registrados 195 ataques neste ano, segundo a 16ª Regional de Saúde de Apucarana

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Animais peçonhentos causam um acidente a cada dois dias na região
Autor Maioria dos ataques envolve escorpiões - Foto: ARQUIVO/AEN

Em média, a cada dois dias alguém sofre um acidente com animais peçonhentos na região. Levantamento da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, feito a pedido do TNOnline, mostra que de janeiro a 15 de novembro deste ano, foram registrados 195 casos – 24 a menos que no ano passado inteiro – na área da regional que atende 17 municípios.

- LEIA MAIS: Moradores encontram 300 escorpiões em casa em uma semana no PR

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O relatório aponta que a maioria dos casos envolve escorpiões, com 66 ataques registrados no período, o que corresponde a 33,8% do total, seguida pelos ataques de aranha com 55 casos (28%), 31 de serpente (15%), 24 de abelha (12%), 4 de lagarta e 16 outros.

Apucarana concentra grande parte dos casos, com 60 registros, seguida por Jandaia do Sul, com 26, por Arapongas, com 20, e São Pedro do Ivaí, com 17. O relatório mostra que quase todos os municípios da área da regional registraram ataques de animais peçonhentos neste ano, com exceção de Grandes Rios.

Os casos mais recentes ocorreram há uma semana em Marilândia do Sul, onde uma criança de aproximadamente 4 anos e um homem de idade não informada foram picados por cobras. Ambos foram encaminhados ao Hospital da Providência e já receberam alta médica.

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Apesar do número expressivo, o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 16ª RS, Marcelo Viana de Castro, esclarece que nem todos os registros representam perigo letal. “Felizmente, boa parte desses acidentes não envolvem animais sem veneno, embora estejam incluídos no relatório de ataques de peçonhentos”, pontua.

Castro destaca a importância de diferenciar as espécies, especialmente no caso dos escorpiões, que lideram as estatísticas. “O mais perigoso é o amarelo. Mas aqui na nossa região a maioria dos ataques envolve os pretos, que entram na estatística, mas não tem necessidade de tomar antiveneno”, explica.

Para garantir o atendimento rápido nos casos graves, a 16ª RS adotou uma estratégia logística e descentralizou o soro antiescorpiônico que é ofertado em 13 municípios. “Descentralizamos para ter ação mais rápida se houver necessidade”, afirma Castro, ressaltando que há disponibilidade de soro antiofídico em polos como Apucarana e Arapongas.

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O chefe da Vigilância reforça que o combate começa na limpeza dos imóveis, eliminando fontes de alimento, como baratas, e abrigos. “A orientação principal é manter quintal limpo e evitar sobras de comida, que atraem insetos. Isso é alimento para aranha e escorpião”, orienta.

Para quem vive próximo a áreas de risco ou terrenos baldios, a vedação de portas é essencial. Além disso, a verificação pessoal de objetos é uma medida simples que evita acidentes graves, como os causados pela aranha-marrom. “Quando vai vestir um calçado que não usa há um tempo, bater e verificar se não tem nada lá dentro. No caso da aranha-marrom, é mais rara aqui, mas tem característica de ficar dentro de roupa. É muito comum pegar casaco no armário e ter um acidente”, conclui.


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