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Um ano na linha de frente do combate à pandemia

Neste dia 18, a enfermeira e professora Kelly Cristina Hummel Lopes de 44 anos, completa um ano trabalhando na coordenação do Pronto Atendimento Covid de Apucarana. São 365 dias na linha de frente do combate à pandemia. A profissional foi a responsável em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.03.2021, 19:43:39 Editado em 18.03.2021, 21:52:39
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Neste dia 18, a enfermeira e professora Kelly Cristina Hummel Lopes de 44 anos, completa um ano trabalhando na coordenação do Pronto Atendimento Covid de Apucarana. São 365 dias na linha de frente do combate à pandemia.

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A profissional foi a responsável em montar toda a rotina e protocolos de atendimento, liderando os médicos, enfermeiros e técnicos, além do pessoal do administrativo. "Eu enquanto coordenadora fico de olho na organização, no fluxo, na execução das rotinas, na excelência do atendimento, me preocupo com todos e a todo momento peço para se cuidarem não esquecer os princípios e cuidados com as precauções padrão e de contato", detalha.

A enfermeira tem uma rotina de puxada, trabalha no centro Covid, tem os afazeres de casa, os filhos e marido. Ela até já pensou em desistir, mas o amor pela profissão sempre fala mais alto. "Eu só consigo lidar com uma rotina de 60 horas semanais porque tenho um marido que me apoia muito me ajuda com atividades domésticas e porque meus filhos também entendem e aceitam essa minha rotina, mas é difícil as vezes, já pensei em desistir, mas sempre penso que alguém precisa de mim, enquanto ser humano preciso contribuir com a sociedade e ser enfermeira e professora posso ajudar muitas pessoas e isso me faz sentir satisfeita e orgulhosa com os ensinamentos de meus pais, e como cristã católica. Portanto me orgulho muito de minha profissão, infelizmente ano passado foi o centenário da enfermagem mas foi necessário uma Pandemia para que fossem vistos, mas ainda não somos valorizados, existe um PL que tramita no Senado desde 2000 para diminuição da carga horária 30 horas e instituição de um piso salarial, mas nunca é votado, mas ensino meus alunos e meus companheiros de trabalho que o importante é deitarmos com a cabeça no travesseiro e sentir que fizemos nossa parte apesar de tudo, e a gratidão e o reconhecimento virão pelos nossos gestos e atitude", ressalta.

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Assim como Kelly, no pronto atendimento Covid-19 trabalham mais mulheres, são cinco enfermeiras, 15 técnicas entre outras funções que a ala feminina domina. A profissional destaca a força que cada uma tem e que a pandemia ajudou a formar uma grande família. "Viver essa experiência sendo mulher, acho que a grande diferença está na força que temos, mulheres são observadoras, são maternais, carinhosas, e sempre colocamos o coração em tudo que fazemos. E dessa forma, encontramos força perseverança para conciliar tudo, família, casa e trabalho. E também somos uma família no PAC, todos os que iniciam o trabalho lá, ou vão fazer algum plantão, quer voltar porque tratamos todos com muito respeito e carinho, e quando todos trabalham com alegria o reflexo vem na assistência aí pacientes. Percebo que os funcionários trabalham de peito aberto e são muito altruístas, não temos preconceito com casos positivos ou suspeitos tratamos todos da mesma forma, mas sempre nos cuidando com a higienização das mãos e uso dos EPIS", finaliza.

Nos mês das mulheres, Kelly, assim como tantas outras profissionais da saúde, merecem todo o reconhecimento.

Um ano na linha de frente do combate à pandemia
Foto por Arquivo pessoal
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Kelly Hummel é enfermeira formada pela UEL também é professora QPM do Estado desde 2009, atualmente leciona aulas para o Curso Técnico em Enfermagem do Colégio Ceravolo, é esposa do Professor, Biólogo e Médico Veterinário Edson Verni Lopes, tem dois filhos João Pedro Hummel Lopes de 17anos e Beatriz Hummel Lopes de10 anos.

É ainda especialista em Educação Profissional, especialista em dermatologia em enfermagem, especialista em Gestão Pública. Servidora da Autarquia Municipal de Saúde desde 2002.

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