Como as experiências do Safari Urbano se transformam em Inovação

Da Redação ·
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fonte: Ilustrativa/Freepik
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Na semana passada, participei, junto com empresários da Rua Ponta Grossa, de um Safari Urbano promovido pelo Sebrae Paraná uma imersão que nos trouxe muitos aprendizados sobre inovação aplicada ao espaço urbano, aos modelos de negócio e ao papel de cada ator. Essa experiência reforçou o que já defendemos no projeto de revitalização da nossa rua: a inovação deve estar presente em cada etapa não como adorno, mas como força viva da transformação urbana.

Revitalizar a Rua Ponta Grossa é mais do que refazer calçadas ou fachadas: é reconstruir vínculos entre comércio, cultura, mobilidade e cidadania. E o Safari Urbano mostrou, na prática, como Curitiba vem costurando esses elementos. Na Fecomércio Paraná, vimos que inovar não é apenas investir em tecnologia, mas criar conexões e parcerias que sustentem o desenvolvimento. Para nossa rua, isso significa organizar uma governança sólida e colaborativa, garantindo que o apoio aos empresários seja constante e estruturado.

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No Centro Histórico, entendemos que revitalizar é também valorizar a memória, a identidade e o patrimônio. Inovar é resgatar o pertencimento. A visita à Ecoar Imobiliária revelou que inovação pode estar na experiência e no propósito: mais do que reformar espaços, é preciso criar ambientes que contém histórias. Já a Alameda Prudente de Moraes mostrou como o uso inteligente do espaço, os eventos e a ambientação transformam a rua em palco de convivência e negócios.

A recepção com o vice-governador Darci Piana trouxe uma lição simbólica: inovar também é honrar o passado, compreender o perfil empreendedor do Paraná e reconhecer o protagonismo coletivo que move o território. Na Rua 24 Horas e no Bar do Alemão, percebemos que tradição e inovação podem caminhar juntas, valorizando o que é autêntico e incorporando novas experiências que ampliam a atratividade.

O segundo dia reforçou o elo entre inovação e prática. No Sebrae Paraná, conhecemos iniciativas que apoiam o comércio e estimulam novas práticas empresariais. A visita à Mufato Go, primeira loja autônoma do estado, mostrou como a tecnologia redefine a jornada do consumidor. Já o Festival destacou o poder da experiência: unir gastronomia, cultura e convivência é uma forma criativa de gerar movimento. O Restaurante Escola do Senac ensinou que formação e serviço podem caminhar juntos, inspirando espaços híbridos e colaborativos. E, por fim, o Shopping Barigui apresentou estratégias que unem conveniência, relacionamento e inovação, mostrando como coerência e visão de futuro sustentam negócios duradouros.

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Mais do que um roteiro de visitas, o Safari Urbano foi um laboratório de estímulos e reflexões. Ele reafirmou que inovar é adaptar ideias, ajustar estratégias e agir com propósito. Se o projeto de revitalização da Rua Ponta Grossa incorporar governança contínua, uso cultural do espaço, tecnologia acessível, programação ativa e engajamento dos atores locais, teremos mais que uma via revitalizada construiremos um verdadeiro ecossistema urbano de inovação. Para Apucarana, isso é mais que um passo: é um salto rumo a um centro vivo, colaborativo e preparado para o futuro.

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