"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja. E as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mateus 16:18,19 - Bíblia Sagrada)
Ao longo dos séculos, a Igreja foi conduzida por homens com desafios únicos. Mas, apesar das diferenças de épocas, linguagem e estilo, o que permanece é a mesma rocha, a mesma fé apostólica, o mesmo Espírito que sopra onde quer, e sopra forte sobre a barca de Pedro, o primeiro apóstolo de Cristo, o primeiro papa, que como uma rocha defendeu a Igreja de Cristo.
No meio de vários papas ao longo dos séculos, surgiu Leão XIII, que, com a força do "Leão de Judá", como Cristo, com sua voz defendeu a Doutrina Social da Igreja, defendendo os pobres, os operários e a dignidade do trabalho. Foi um pensador refinado e místico: a ele é atribuída a famosa batalha espiritual, razão pela qual compôs a oração a São Miguel Arcanjo.
Muitos anos depois, no início do século XXI, surge Francisco, o papa do povo.
Um jesuíta argentino, que escolheu o nome em homenagem ao humilde São Francisco de Assis.
Seu papado respirava a simplicidade unida aos pobres e suas prioridades.
Com gestos e discursos fortes, ele mostrou ao mundo a autoridade da Igreja, que caminha lado a lado com o servir. Francisco foi o eco de Cristo, que na sua humildade se aproximava dos doentes e dos esquecidos.
E agora, em 2025, ressurge o nome de Leão, segundo também a linha do "Leão da Tribo de Judá": o Leão XIV, o novo pontífice. Se Leão XIII enfrentou os dilemas da modernidade, e Francisco a dor da desigualdade e a crise ambiental, Leão XIV surge como o papa da reconciliação, em um mundo ferido por guerras, polarizações e vazios existenciais. E, nesse dilema espiritual, ele convida ao retorno à essência: à Palavra, à Eucaristia e à Cruz.
Seu lema, "Veritas in Caritate", a verdade na caridade, resume: fortalecer as famílias, defender a vida e reacender a esperança dos que se perderam no deserto do século.
"Três papas... Três épocas... Três vozes diferentes. Mas uma só fé. Uma só Igreja. Um só Senhor."