Coluna da Tribuna

Juventude no Legislativo em Apucarana

Jovens promissores vão compor Câmara a partir de 2025

Da Redação ·
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Guilherme Livoti, Adan Lenharo, Danylo Acioli e Moisés Tavares
fonte: Arte TN
Guilherme Livoti, Adan Lenharo, Danylo Acioli e Moisés Tavares
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Dos onze vereadores que vão compor a nova Câmara Municipal de Apucarana, a partir de 2025, três deles são jovens e com futuro político: Guilherme Livoti, Adan Lenharo e Danylo Acioli, isso sem contar o vereador reeleito Moisés Tavares que, entre os eleitos, foi o mais votado com 2.389 votos. Estes jovens vereadores somados a juventude do prefeito eleito Rodolfo Mota vão dominar a política local por um bom tempo. São novas lideranças que representam, sobretudo, uma oxigenação no cenário político apucaranense, o que é muito salutar. Já os demais vereadores eleitos, alguns deles debutando no legislativo, têm que usar a experiência de vida para tentar fazer um bom mandato.

Outra eleição

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Eleito o novo prefeito e conhecidos os novos vereadores de Apucarana, agora as atenções se voltam para a presidência da Câmara Municipal. A eleição de presidente vai ser no dia 1º de janeiro de 2025, data de posse dos eleitos. Teoricamente, o atual prefeito Junior da Femac tem tudo para fazer o novo presidente do legislativo, afinal elegeu oito dos 11 novos vereadores. O prefeito eleito, Rodolfo Mota, por sua vez, fez três cadeiras. O que pode prevalecer é um consenso entre os grupos de Junior da Femac e de Rodolfo Mota para eleger um presidente que seja palatável para ambos. Até fins de dezembro muitas negociações à vista.

Transição tranquila

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, disse ontem que as portas da Prefeitura vão estar escancaradas para o processo de transição para o prefeito eleito Rodolfo Mota. Ainda não há uma data definida para o início da transição, até porque é preciso aguardar a equipe indicada por Rodolfo Mota para participar do processo. O próprio Rodolfo disse, após eleito, que só deve pensar na transição a partir da próxima semana. A depender dos nomes indicados por Rodolfo Mota para transição, pode surgir uma pista sobre a composição da secretariado dele. Alguns candidatos a vereador de sua coligação não eleitos podem ser aproveitados.

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Faltaram poucos votos

Duas situações interessantes provocadas nesta eleição de vereador em Apucarana. A federação PT/PV somou 4.729 votos. Para atingir 80% do quociente eleitoral (5.956), ou seja 4.764, faltaram apenas 35 votos, o que impediu a conquista de uma cadeira, mesmo tendo o médico Odarlone, do PT, o candidato mais votado entre todos os que disputaram o pleito. Já na coligação Cidadania/PSDB foi o contrário. Os 80% do quociente eleitoral foram atingidos, com 4.846 votos. Porém o mais votado, Pablo da Segurança, com 1.129 votos não atingiu os 20% do quociente eleitoral, 1.192 votos. Faltaram 63 votos. Para Odarlone e Pablo foi muito frustrante.

Nova liderança

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Não há dúvida que Apucarana tem uma nova liderança política. Ao sair das urnas com mais de 63% dos votos válidos, o prefeito eleito Rodolfo Mota se torna o novo líder político da cidade. Não se pode, é verdade, menosprezar outras lideranças, como o prefeito Junior da Femac que elegeu oito dos onze vereadores, e o próprio Beto Preto que ainda dispõe de um mandato de deputado federal e pode voltar à Secretaria de Estado da Saúde. Mas é inegável que localmente Rodolfo Mota passa a ser a maior liderança política, não só por ter ganho a eleição como também pela votação dele, de quase 43 mil votos. Só perde para a de Beto Preto que, em 2016, foi reeleito prefeito com 60 mil votos.

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