Como Apucarana não tem um deputado
estadual para chamar de seu, quem tem feito as vezes de parlamentar em Curitiba
é o secretário de Estado da Saúde, ex-prefeito Beto Preto. Sempre que sua
agenda permite, carregada por conta do combate à Covid-19 em todo o Paraná,
Beto Preto dá um jeito de marcar reuniões e acompanhar o prefeito Junior da
Femac em seus pleitos por Apucarana junto ao governo estadual. Com bom trânsito
em todas as áreas governamentais e no próprio Palácio Iguaçu, o secretário Beto
Preto tem dado uma contribuição enorme ao município, especialmente em áreas
como desenvolvimento urbano, infraestrutura, mobilidade urbana, segurança e
educação.
Rodolfo no tapetão
O ex-candidato a prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota (PSL), está longe de aceitar a derrota nas urnas, quando perdeu por diferença de quase 18 mil votos para o prefeito Junior da Femac, numa eleição que teve uma das mais altas abstenções da história da cidade. Rodolfo deveria seguir o exemplo de Beto Preto que, antes de ser eleito prefeito em 2012, foi derrotado em duas eleições seguidas, em 2004 e 2008 e, em nenhuma delas, recorreu à Justiça para tumultuar o processo eleitoral. Rodolfo, longe de ser um democrata que aceita o resultado das urnas, não cansa de protocolar processo na Justiça Eleitoral tentando cassar a chapa vencedora em 2020, com alegações que carecem de veracidade.
Justificar o injustificável
Em outras épocas, quando não havia dinheiro público para se gastar em campanha, o ex-candidato a prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, até poderia alegar que faltou recursos para ter um melhor desempenho eleitoral. Não foi o caso. Foi um dos candidatos das cidades de porte médio do interior que mais recebeu dinheiro de seu partido, o PSL. Teve o apoio explícito de uma TV educativa, permissionária do Governo Federal, e não teve o boicote de nenhum veículo de comunicação da cidade. Agora, só falta alegar que houve fraude nas urnas eletrônicas. Está na hora do Rodolfo cuidar da vida profissional e parar com essa lenga-lenga de processo. Aceitar a derrota dói menos.