O que está acontecendo com Apucarana? Esse foi o questionamento, em tom de brincadeira, feito pelo desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Osório Moraes Panza, durante julgamento, anteontem, de recurso de ação de investigação eleitoral que anulou votos do DC por fraude à cota de gênero nas eleições proporcionais. Na sequência, o desembargador, que morou na juventude no município, destacou a relação de afeto que tem com a cidade, e lembrou que essa é a terceira ação que subiu para corte. O primeiro julgamento foi da inelegibilidade do ex-prefeito Junior da Femac (MDB), condenado por abuso de poder político. Depois, os TRE confirmou a anulação de votos do Podemos, também por fraude a cota de gênero, abrindo caminho para posse do vereador Odarlone Orente (PT). Com a nova decisão, mais duas cadeiras mudam. As eleições de 2024 vão entrar para história.
Mudanças na 16ª RS e GCM
A nova configuração da Câmara de Apucarana decorrente da anulação dos votos do DC vai gerar acomodação também em outras esferas. Com a saída de Lucas Leugi para assumir sua terceira legislatura, fica aberta vaga a chefia da 16ª Regional de Saúde de Apucarana. Uma das apostas é que o cargo volte para Marcos Costa, funcionário de carreira do órgão e homem de confiança de Beto Preto, a quem cabe a decisão final. Na Guarda Civil Municipal de Apucarana também podem ocorrer mudanças. O atual comandante, GCM Pablo Pereira, deve ganhar uma vaga na Câmara após nova recontagem de votos e do quociente eleitoral. Se ele assumir, a corporação terá novo comando.
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