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Operação da PF investiga crimes da antiga diretoria de abastecimento da Petrobras

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 21, a Operação Laissez Faire, Laissez Passer, que cumpre mandados de busca e apreensão em Niterói (RJ) para aprofundar as investigações acerca de práticas criminosas cometidas na antiga Diretor

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2021, 08:54:00 Editado em 21.10.2021, 09:00:23
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 21, a Operação Laissez Faire, Laissez Passer, que cumpre mandados de busca e apreensão em Niterói (RJ) para aprofundar as investigações acerca de práticas criminosas cometidas na antiga Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba (PR).

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De acordo com a Polícia Federal em Curitiba, as investigações mostraram que um empresário usou contratos de prestação de serviços fictícios com a Petrobras para realizar pagamentos ilícitos a uma secretária da diretoria, a um ex-diretor da companhia e a um parlamentar responsável pela indicação do diretor.

Segundo informações do órgão, as investigações mostraram que a funcionária, valendo-se de sua posição, solicitava vantagens indevidas ao operador, as quais eram atendidas pelo investigado e se materializavam na quitação de mensalidades (pagamentos de boletos de estabelecimento de ensino superior) de curso do filho da investigada. Tais despesas eram suportadas pelo investigado com os recursos obtidos com o acerto mantido com o empreiteiro colaborador da Justiça.

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Segundo dirigente de uma empreiteira nacional, que veio a celebrar acordo de colaboração premiada com a Justiça, foram realizados pagamentos de vantagem indevida para o então Diretor de Abastecimento, bem como por agente político que havia sido responsável pela sua indicação para aquele cargo dentro estatal.

Os pagamentos ilícitos teriam sido operacionalizados por um empresário investigado que, para ocultar e dissimular a origem espúria dos recursos, teria celebrado contratos de prestação de serviços fictícios com a empreiteira, bem como emitido notas fiscais falsas. Os recursos seriam então destinados para o custeio de despesas pessoais do diretor da estatal, a exemplo de benfeitorias que teriam sido realizadas em seu apartamento.

Por sua vez, a fim de auxiliar na resolução comercial de pendências contratuais que a empreiteira tinha junto à estatal, pagamentos teriam também sido feitos em benefício do agente político responsável pela indicação do então Diretor de Abastecimento, mediante entregas de recursos em espécie para a chefe de gabinete do parlamentar.

A PF afirma que a investigação recebeu o nome de Operação Laissez Faire, Laissez Passer (que pode ser traduzida como "deixe estar, deixe passar") por conta da aparente banalidade e perspectiva de impunidade com que crimes teriam sido praticados nas mais diversas esferas hierárquicas da empresa vítima.

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